Quarta é Zeca-Feira
A dinâmica da noite de um consultor viajando a trabalho é bem interessante, e quase sempre se repete.
Segunda é um dia calmo. Viajamos de manhã, normalmente pegamos o avião bem cedo, quando não atrasa, e por vezes ainda temos que pegar uma viagem de carro. À noite estamos cansados, jantamos no hotel e dormimos cedo.
Terça é o dia. Depois de descansar na segunda, terça é o dia em que estamos dispostos, e saímos com tudo pela cidade, pronto para conhecê-la e para procurar diversão até o dia raiar. Mas é só chegar na pracinha da cidade e se tocar que estamos numa terça e, se você não estiver em São Paulo ou no Rio, ninguém vai estar na rua na terça. Voltamos para o hotel frustrados e sem vontade de sair de novo (nem aqui em BH a situação é diferente, ontem tava tudo vazio).
Quarta é morno. Sabemos que não adianta sair, então aproveitamos melhor o hotel: sauna, piscina, até tentativas de malhação acontecem neste dia. E sempre tem futebol na TV. É o dia em que nos preparamos, porque
Quinta é que é o dia. É o dia mais próximo do fim de semana que vamos conseguir sair. É o dia que vai determinar se a cidade é boa ou não, se vale a pena recomendá-la ou não. Todas as suas fichas são apostadas na quinta. É o dia derradeiro, é agora ou nunca.
Sexta voltamos para casa (voltar? Nem sei quando vou pisar em casa de novo....)